Foto de família com os pormotores e vencedores da prova
“Corrida CPLP” – Campanha Juntos Contra a Fome
18/10/2015
Mesa que presidiu a Conferência sobre Objectivos de Desenvolvimento Sustentável
Comunicado Universidade Politécnica Conferência sobre Objectivos de Desenvolvimento Sustentável
20/10/2015
Foto de família com os pormotores e vencedores da prova
“Corrida CPLP” – Campanha Juntos Contra a Fome
18/10/2015
Mesa que presidiu a Conferência sobre Objectivos de Desenvolvimento Sustentável
Comunicado Universidade Politécnica Conferência sobre Objectivos de Desenvolvimento Sustentável
20/10/2015
Comunicado CTA seminário Certificação empresas
Participantes no Seminário Certificações de Empresas metas e desafios

A falta de recursos financeiros e estrutura orgânica de gestão para implementar normas de qualidade e processos de certificação constituem alguns dos principais entraves para a participação de grande parte das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), do País, na cadeia de valor dos grandes investimentos em curso em Moçambique.
Esta constatação foi feita, terça-feira última, 20 de Outubro, em Maputo, no decurso do seminário subordinado ao tema “Certificação de Empresas: Metas e Desafios”, promovido pela empresa XZ Consultores Moçambique, em parceria com a CTA-Confederação das Associações Económicas de Moçambique, a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e o Instituto Nacional de Normalização de Qualidade (INNOQ).
Na ocasião, o vice-presidente do Pelouro da Indústria, Comércio e Serviços da CTA, Francisco Pereira dos Santos, sustentou que os custos para uma pequena e média empresa aderir ao processo de certificação situam-se entre 10 e 15 mil dólares norte-americanos, dependendo do volume de negócios, entre outros aspectos, razão pela qual as empresas preferem adiar o processo de certificação, por dificuldades na avaliação do seu impacto.
“Notámos que as empresas que recorrem a este tipo de serviços não vão buscar crédito bancário para tal, porque têm alguma dificuldade para avaliar o seu impacto, preferindo por isso adiar o processo de certificação, que implica a realização de um investimento”, referiu Francisco Pereira dos Santos.
Os grandes investidores, sobretudo na área dos recursos naturais, segundo realçou, têm exigido estes requisitos, nomeadamente a certificação e implementação das normas, pelo que se as PMEs quiserem fazer parte da sua cadeia de valor têm que, necessariamente, passar por este percurso.
“Em Moçambique, particularmente no sector privado, temos que olhar para isto como uma questão fundamental para nos tornarmos mais organizados, profissionais e eficientes e, acima de tudo, provar que somos um sector capaz de fornecer bens e serviços a qualquer tipo de cliente”, sublinhou.
Como uma das soluções, o vice-presidente do Pelouro da Indústria, Comércio e Serviços da CTA disse esperar que o Governo dê continuidade ao projecto PACDE-MESE, que visava a comparticipação no financiamento de actividades orientadas ao crescimento e melhoria da posição competitiva das PMEs no mercado.
Por sua vez, o gestor da XZ Consultores Moçambique, Pedro Calheiros, explicou que a implementação das normas e certificação de empresas constituem um tema muito importante, na actual conjuntura económica de Moçambique: “Organizámos este seminário para divulgar o movimento de certificação, como um movimento voluntário e indispensável para conferir competência e aumentar a competitividade das empresas”, referiu.

Participantes no Seminário Certificações de Empresas metas e desafios

Participantes no Seminário Certificações de Empresas metas e desafios

 

Francisco Pereira dos Santos Vice presidente do Pelouro da Indústria Comércio e Serviços da CTA

Francisco Pereira dos Santos Vice presidente do Pelouro da Indústria Comércio e Serviços da CTA

 

Pedro Calheiros Gestor da XZ Consultores Moçambique

Pedro Calheiros Gestor da XZ Consultores Moçambique