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11/09/2015CTA: Governo deve priorizar utilização dos serviços, equipamentos e capacidades locais
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) defende a necessidade de o Governo priorizar a utilização dos serviços, equipamentos ou capacidades locais, durante a implementação dos seus planos e programas como forma de alavancar o sector privado.
Para tal, é necessário que os principais instrumentos de orientação e planificação das acções do Governo, nomeadamente o Orçamento Geral do Estado e o Plano Económico e Social, indiquem a estimativa da componente de conteúdo nacional que pretendem atingir.
De acordo com Luís Sitoe, Director Executivo da CTA, “o conteúdo dos instrumentos de planificação pode fornecer informações importantes sobre as pretensões do Governo a médio e longo prazo, o que pode facilitar o posicionamento do sector privado”.
Entretanto, Luís Sitoe entende que não é só o Governo que tem de remover as barreiras que actualmente concorrem para o baixo uso do conteúdo nacional. Há aspectos que devem mudar da parte do sector privado, sendo que um deles tem a ver com o mapeamento ou descrição das suas capacidades.
“Não basta conhecer os instrumentos de planificação. O sector privado deve fazer o mapeamento sobre as suas capacidades e apresentar ao Governo o que pode oferecer em cada objectivo estratégico. Isso facilitaria a planificação das compras do Governo e o estabelecimento das metas de conteúdo nacional na despesa pública”, referiu o Director Executivo da CTA.
Luís Sitoe comentava esta quinta-feira, 3 de Setembro, no decurso da seminário sobre a promoção das potencialidades económicas e oportunidades de investimento em Moçambique, organizado no âmbito da 51ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM).
O evento, organizado pela CTA em parceria com o Centro de Promoção de Investimento (CPI), Agência de Desenvolvimento do Vale de Zambeze e Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado, tinha como objectivo dar a conhecer ao empresariado nacional, e não só, as inúmeras potencialidades económicas que o País possui e que ainda não foram exploradas.
Durante o seminário, os participantes tiveram a oportunidade de colher informações sobre as oportunidades de investimento existentes no País, particularmente nas Zonas Económicas Especiais, Zonas Francas Industriais e no Vale do Zambeze.
Mesa que presidiu o seminário de promoção de potencialidades económicas e oportunidades de investimento em Moçambique
Participantes no Seminário sobre promoção de potencialidades económicas e oportunidades de investimentos em mocambique
Luís Eduardo Sitoe – Director Executivo da CTA