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Empresários queixam-se ao PR sobre escassez de liquidez da moeda estrangeira obrigando empresas a reduzir nível de actividade e emprego
Mesa que presidiu o encontro

A Cidade de Maputo é um centro de consumo e o maior mercado de Moçambique, que se destaca por contribuir com cerca de 30% para o PIB do País.
Esta revelação foi feita por Álvaro Massinga nesta sexta-feira, 3 de Junho, falando em representação dos empresários durante o encontro de trabalho entre o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi e o empresariado baseado na capital do País.
Trata-se de um encontro promovido pelo Governo da Cidade de Maputo, em parceria com a Confederação das Associações Económicas de Moçambique – CTA, inserido no último dia da visita presidencial que o Chefe de Estado moçambicano efectuou na Cidade de Maputo entre os dias 2 e 3 de Junho.
Intervindo no encontro, Álvaro Massinga referiu que “a Cidade de Maputo sempre foi um destino bastante apetecível a investimentos dos empresários nacionais e estrangeiros”, justificando que tal se deve ao facto de ser a capital do País, bem como pela robustez das suas infraestruturas, localização estratégica, entre outros.
No entanto, enumerou alguns obstáculos ao ambiente de negócios favorável nesta parcela do País, tais como “a mobilidade rodoviária que afecta a rentabilidade das empresas de transportes de passageiros; o crescente défice de energia eléctrica; o deficiente plano de urbanização e a morosidade nos processos de emissão de DUATs e licenças de construção”.
O representante dos empresários da Cidade de Maputo lamentou, ainda, a escassez de liquidez da moeda estrangeira que, conforme referiu, “está a atingir proporções que obrigam as empresas a reduzir o seu nível de actividade, o que afecta sobremaneira o emprego”.
Tendo em conta que a Cidade de Maputo é o centro de negócios de Moçambique, Massinga lançou um forte alerta ao afirmar que “é de se prever que o efeito multiplicador desta situação far-se-á sentir em todo o País”.
No entanto e mesmo havendo liquidez da moeda externa, os empresários da capital do País disseram que “só nos resta virar a nossa economia para dentro do País, olhando para as ligações empresariais sobretudo no campo alimentar”.
Em resposta, o Presidente da República, Filipe Nyusi, disse por sua vez que “estas matérias que estão sendo colocadas, representam a preocupação dos moçambicanos, mas mais do que isso, dos geram a riqueza em Moçambique”.
Virando-se aos empresários, o Chefe de Estado referiu que “as causas vocês conhecem melhor. É o que temos vindo a discutir e a partilhar sempre. Mas basicamente estamos a falar da situação económica de Moçambique, como também das consequências da ausência da paz efectiva e não só”.
Nyusi, que se revelou conhecedor dos problemas das empresas moçambicanas, citando alguns exemplos de empreendimentos por ele visitados, bem como da balança comercial negativa, encorajou os empresários ao afirmar que o Governo não está de mãos cruzadas e que tem estado a discutir com vários economistas moçambicanos sobre as saídas para a actual situação económica em que se encontra o País.
“Naturalmente, temos de começar um processo convosco que garanta que o nosso País, que ciclicamente vive de cheias e secas, possa sobreviver. E há medidas nesse sentido”.
Sobre os obstáculos anunciados pelos empresários da capital do País, Filipe Nyusi, esclareceu que a inexistência dos mesmos pode não significar o fim dos problemas económicos do País.
“Considero o problema de DUAT como o mais simples possível, pois depende de nós. Depende de quem pede, depende de quem avalia e também de quem autoriza. Este detalhe pode ser ultrapassado e mesmo assim continuarmos a ter o problema de instabilidade económica”, assegurou.

 

Mesa que presidiu o encontro

Mesa que presidiu o encontro

 

 

Filipe Nyusi Presidente da República

Filipe Nyusi Presidente da República

 

 

Alvaro Massinga representante dos empresários

Alvaro Massinga representante dos empresários

 

Participantes

Participantes