Sede Standard Bank (1)
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27/09/2025
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Standard Bank promove reflexão estratégica sobre impacto do GNL na economia nacional
Bernardo Aparício, administrador delegado do Standard Bank

Bernardo Aparício, administrador delegado do Standard Bank

Moçambique regista avanços significativos na indústria de Gás Natural Liquefeito (GNL), com projectos que podem colocar o País entre os três maiores exportadores africanos. Estes investimentos, considerados os maiores do sector privado no continente, deverão impulsionar a economia local através da criação de empregos, contratação de fornecedores nacionais e transferência de tecnologia.

Como forma de contribuir para o alcance deste objectivo, o Standard Bank promoveu, recentemente, na cidade de Maputo, uma reflexão sobre “O Impacto do Gás Natural Liquefeito (GNL) na Economia e Sustentabilidade de Moçambique”, que reuniu os operadores das Áreas 1 e 4 da Bacia do Rovuma, especialistas, decisores políticos, instituições financeiras, entre outros intervenientes.

Conforme explicou o administrador-delegado do Standard Bank, Bernardo Aparício, a sessão foi um passo importante para aproximar diferentes perspectivas sobre como o GNL pode contribuir para acelerar o desenvolvimento de Moçambique, ao mesmo tempo que reforçou o compromisso do Banco com o crescimento económico e social do País.

“Achámos oportuno estabelecer esta plataforma de diálogo entre partes interessadas no desenvolvimento económico de Moçambique. O objectivo do Standard Bank, enquanto líder de opinião no sector de Petróleo e Gás, é juntar decisores para um debate aberto sobre o impacto destes grandes projectos, identificando formas de criar um crescimento inclusivo e maximizar os benefícios para todo o País”, disse Bernardo Aparício.

No encontro, abordou-se o potencial transformador do GNL, os desafios associados à sua implementação e as oportunidades que este recurso energético pode gerar para o crescimento sustentável e inclusivo do País.

Na ocasião, o economista-chefe do Standard Bank, Fáusio Mussá, fez uma apresentação sobre as perspectivas macroeconómicas do País, tendo sublinhado que os projectos de GNL deverão, ainda nesta década, contribuir para acelerar o crescimento económico e melhorar a oferta de moeda externa no mercado.

Entretanto, “uma contribuição significativa para as receitas do Estado só deverá ocorrer a partir de 2032 ou 2033, à medida que diminuir o peso do reembolso do financiamento em alguns destes projectos”, frisou Fáusio Mussá.

Por exemplo, o projecto Mozambique LNG, operado pela TotalEnergies, vai gerar, no período de construção cerca de 4.5 mil milhões de dólares norte-americanos em contratos com empresas moçambicanas, cerca de 800 milhões em receitas para o Estado e gerar cerca de 7000 empregos para os moçambicanos.

Durante o encontro, os intervenientes destacaram a importância das reformas estruturais, da redução da burocracia e do reforço da colaboração entre o sector público e os operadores dos projectos, de modo a garantir receitas para o Estado, com potencial para financiar um crescimento rápido e inclusivo.

Igualmente, foi realçada a necessidade de os operadores do sector investirem em centros de desenvolvimento empresarial, de modo que as Pequenas e Médias Empresas (PME) participem em toda a cadeia de valor do GNL. É, segundo os intervenientes, necessário capacitá-las e torná-las competitivas, de forma a colocá-las em pé de igualdade com qualquer outra empresa internacional em Moçambique.

Segundo os participantes, a reflexão constitui uma oportunidade para ouvir o sector privado, as entidades governamentais e as instituições financeiras, de modo a compreender melhor as perspectivas e necessidades de todos os intervenientes da indústria.

Com esta iniciativa, o Standard Bank reafirma a sua posição de parceiro estratégico do País, promovendo debates que ajudem a remover obstáculos e a viabilizar um crescimento económico sólido e ambientalmente sustentável.

Fáusio Mussá, economista chefe do Standard Bank (4) (1)

Fáusio Mussá, economista chefe do Standard Bank

Plano geral do evento

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